quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Partilho mais este texto para terminar... e concluo!

Jeff Kinney (um exemplo do encontro entre as tecnologias e o livro)

This list is an early draft of top competencies needed to become a social media-literate librarian. Murphy & Moulaison (2009) have written a fine document on this topic, and related the framework back to the ACRL information literacy competencies.
Top Ten (10) Social Media Competencies for Librarians
  1. Understand, explain and teach others about the main principles and trends of web 2.0 (and library 2.0)
  2. List major tools, categories and affordances of social networking sites
  3. Apply social media to solve information problems, and communicate digitally with users
  4. Use social networking sites for promotional, reference and instructional services in libraries
    1. Navigate, evaluate and create content on social networking sites
    2. Follow netiquette, conform to ethical standards and interact appropriately with others online
    3. Explain copyright, security and privacy issues on social media sites to colleagues and user communities
    4. Understand the importance of identity and reputation management using social media
    5. Explain related terminology such as collaboration 2.0, remix and open source
    6. Renew social media competencies, advocate for institutional strategies and policies and build evidence base in social media
     http://linhadeleitura.wordpress.com/  ( vejam este maravilhoso blog do colega Carlos Pinheiro de onde tirei este texto)

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   Síntese da formação:

1. Pontos fortes: * a apropriação do modelo de auto-avaliação e a leitura de textos fundamentais, ainda que alguns possam ser considerados de "doutrina";
2. Pontos fracos: * pouco tempo para esta formação e sobretudo falta de interacção entre os formandos, seria importante que de 15 em 15 dias houvesse a proposta de sessões presenciais obrigatórias (ou de 3 em 3 semanas).
Em suma, a biblioteca obriga a uma aprendizagem contínua que é uma mais valia para a equipa, pois vivemos numa Sociedade da Informação e do Conhecimento, como já tinha dito no início desta formação, neste blogue. Partir desse príncipio é meio caminho andado para rentabilizar os recursos disponíveis e encontrar a resposta para ultrapassar pequenas quezílias e dificuldades do dia-à-dia, especialmente ao nível da articulação curricular. Mas o bibliotecário deve ter uma turma, para não perder o contacto directo com o contexto de ensino-aprendizagem, concordo com essa decisão. O bibliotecário é um PB- professor bibliotecário e é assim que deve ser encarado.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Relatório comparativo entre o MAABE e o guião da IGE

Foi tão difícil fazer este trabalho que decidi dar-lhe uma avaliação positiva, na avaliação comparativa entre os dois documentos . A IGE avalia a organização no seu todo e a BE avalia as suas práticas que resultam da articulação com o todo que é a organização. É pena que os domínios não estejam organizados da mesma forma, seguindo a mesma sequência. Tudo seria mais fácil. Parece-me sempre que seria tudo mais eficaz se as diferentes estruturas que trabalham em educação partilhassem os conceitos. E isso não se verifica.
Mas a IGE insiste na articulação, insiste na comunicação, nas evidências, na relação com a Comunidade, na inclusão escolar, na formação contínua, na inovação. Esses conceitos relacionam-se com os domínios que o MAABE avalia.

Seria positivo se a REDE pudesse articular com este grupo que avalia a organização. Talvez a biblioteca passasse a ter outra importância na vida da Comunidade Educativa, no futuro. E quem sabe se não se entenderia o processo de avaliação de outra forma ...


http://www.scribd.com/doc/44930303/COMPARACAO-ENTRE-OS-PARAMETROS-DE-AVALIACAO

Uma reflexão sobre a IGE e as BE


Escolhi três relatórios de três unidades que conheço bem, uma delas muito bem (estive na escola sede 15 anos).
Em 1º lugar, apesar da estrutura uniforme, de acordo com as orientações (domínios, indicadores, etc) e as perguntas-tipo orientadoras da IGE, é evidente que as equipas são diferentes, porque o discurso reflexivo é diferente. Até as justificações - por exemplo, os pontos fracos e fortes - abordam os conceitos de forma diferente. Essa inevitabilidade pode condicionar depois o resultado.
Sobre a Biblioteca Escolar e atendendo a que conheço a dinâmica e a visão das duas equipas - do Agrupamento Vertical de Escolas de Alcochete e da Escola Secundária com 3º ciclo de Alcochete -, a presença desta estrutura nos dois relatórios da IGE teria de ser diferente. Convém precisar que, nessa altura, a Escola Secundária era só Secundária, não tinha alunos do 3º ciclo, e tinha apenas 3 anos de existência (a escola é recente). Esse facto pode alterar a forma como a Comunidade Escolar (e Educativa) encarava a sua missão, como trabalhava e participava nas actividades.  É uma perspectiva diferente. Só há referência ao seu PAA, sem mais evidências concretas, a não ser o seu espaço excelente e o facto de estar a renovar os seus computadores (são poucos ainda hoje e sempre com problemas, devo dizer). Parece pouco evidente o seu impacte nas aprendizagens. A Biblioteca do Agrupamento (2 bibliotecas: a da sede e a da escola primária) tem um outro impacte, mais anos de existência (a da sede) e uma outra forma de encarar o processo ensino-aprendizagem. Os dois professores bibliotecários e equipa uniram-se para pôr de pé um PAA transversal e participativo, visível para os docentes, alunos e restante comunidade. Sempre no sentido de mobilizar e alterar as práticas: caso do Plano de Literacia da Informação e do Plano de Leitura do Agrupamento; fez parte da concepção do PEA; esteve ligada à equipa de Auto-Avaliação (uma achega da minha parte). Esses factos e o seu dinamismo - tem recebido fundos de projectos a que concorre, para enriquecer a sua colecção - não deixou indiferente a equipa da IGE. É claro que a equipa foi determinante e as sinergias que esta conseguiu criar durante os últimos anos.
Quanto ao Agrupamento Jorge Peixinho, torna-se claro desde o início que a BE não surge referenciada. As actividades relacionadas com as literacias e outras são dinamizadas por alguns docentes. Não há Biblioteca Escolar (ou não havia). A Câmara Municipal e a Biblioteca Municipal abrem os seus pólos às escolas, mas isso não chega, como se percebe, apesar de termos de louvar o Bibliobus. Só que umas visitas, de vez em quando, aqui e ali, não são suficientes, nem eficazes. Especialmente para os alunos do 1º ciclo, para uma faixa etária que é determinante para se desenvolver o gosto pela leitura e pela literacia da informação. Paradoxalmente, a equipa da IGE não aponta essa questão como um ponto fraco.
QUADRO COMPARATIVO DE ANÁLISE DOS RELATÓRIOS DA IGE A TRÊS UNIDADES

REFERÊNCIAS À BE E AVALIAÇÃO DOS DOMÍNIOS

ESTRUTURA/  DOMÍNIOS IGE

AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE ALCOCHETE: BE

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALCOCHETE:BE

AGRUPAMENTO JORGE PEIXINHO:BE

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA









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“Um centro de recursos e biblioteca, integrando-se esta na Rede de Bibliotecas Escolares”

















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1.      RESULTADOS

























(SUFICIENTE)

1.3.Comportamento e Disciplina




“acatam facilmente as ordens, mesmo em espaços onde aquelas  podem ser mais restritivas, como a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos”  




(SUFICIENTE)





















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(BOM)

2.PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

























(SUFICIENTE)

“Contudo a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos apresenta um plano organizado com um leque diversificado de actividades envolvendo a escola e a comunidade”




(SUFICIENTE)













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(BOM)

3.ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR













“ A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos está bem equipada e é um espaço muito procurado.”










(SUFICIENTE)

“ A BE/CRE constitui um espaço de excelência para a promoção e desenvolvimento de actividades de âmbito cultural e de investigação e encontra-se em processo de renovação dos equipamentos informáticos às necessidades da população escolar.”




                            




                            (BOM)





 “ a falta de uma biblioteca escolar”








“utiliza o pólo da biblioteca da junta de freguesia  e participa no projecto municipal da biblioteca itinerante , oBibliobus.




(BOM)





4.LIDERANÇA





“ A Biblioteca Escolar configura-se como a estrutura unificadora do Agrupamento, pela transversalidade do trabalho realizado”




“ São visíveis sinais de abertura à inovação, com um investimento na prevenção das dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita, como seja o trabalho desenvolvido no âmbito do Plano da Literacia e da Leitura”




“ factor de sucesso, a Biblioteca Escolar, como pólo unificador”








4.2.“ MOTIVAÇÃO E EMPENHO- a equipa da Biblioteca Escolar”




4.3.” as iniciativas (…) mostram uma atitude prospectiva ao nível da intervenção das dificuldades ao nível da prevenção das dificuldades da leitura e da escrita.”








“ Uma das metas do Projecto Educativo visa a melhoria da literacia da leitura”




“ rede através de um portal (…) pesquisa bibliográfica alargada”




“ tem participado (…) no Plano Nacional de Leitura, (…) no Programa Rede de Bibliotecas Escolares”


(BOM)













































(SUFICIENTE)

































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(BOM)









5. CAPACIDADE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DA ESCOLA









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(SUFICIENTE)





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(SUFICIENTE)





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(BOM)


Observações:   Na 1ª escola, nas Considerações Finais, nos pontos fortes, é dito o seguinte: “ Transversalidade do trabalho desenvolvido no âmbito da Biblioteca Escolar, configurando-se esta como factor de sucesso.” A análise do quadro foi colocada no Fórum