Domínio B: Leitura e Literacia. Apostei neste domínio e talvez vá ter nível negativo ou suficiente, mas o objectivo é formativo para a Comunidade Escolar. É preciso investir neste domínio e temos tudo para fazer. Servirá de alerta.
http://www.scribd.com/doc/44250714/AVALIACAO-actividade-4
Nasceu do encontro de uma linha, de uma conversa e de um comboio teimoso cheio de ideias...de palavras e de animais fofinhos, símbolos da natureza a que pertencemos.
domingo, 28 de novembro de 2010
Acreditam que não pus aqui a 1ª grelha e não a encontrava?
Pois é, afinal a grelha estava no computador, mas aqui não estava. Podem consultá-la agora:
http://www.scribd.com/doc/44250593/Tabela1-tarefa-1
http://www.scribd.com/doc/44250593/Tabela1-tarefa-1
MAABE- tarefas do dia 2/12
- O problema de fazermos esta formação agora é que estamos cansados e precisamos de conversar com alguém e desta forma sentimo-nos sozinhos, ainda que se possa participar no Fórum. Este trabalho foi de facto o que me custou mais, porque tenho milhões de coisas para fazer.
- As literacias é o domínio que me interessa, como todos já perceberam. A BE tem responsabilidades, mas precisa de uma escola diferente, menos "manualizada". O manual condiciona o trabalho das BE, é o que acho. Um pequeno livrinho com exercícios para treino, aí está o que os alunos e os docentes precisam. Poupávamos as famílias, as costas dos miúdos e salvávamos a BE, com menos esforço.
- Sensibilização e muito trabalho : sensibilização da comunidade escolar para a importância da literacia ( que não se restringe à leitura) e trabalho e mais trabalho com a comunidade escolar para se pôr as pessoas a falar a mesma linguagem. Mas vejam o que escrevi:
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
A actividade sobre a BE e as literacias
Este domínio agrega os outros domínios: quer a articulação curricular, quer a relação com a comunidade, quer a gestão da colecção. Porquê? Porque não se trabalha as literacias sem haver articulação com todas as estruturas, pois o bibliotecário não poderá fazer isso sozinho, a sua varinha de condão não dá para tanto. E, no fundo, quando se avalia os alunos, estamos a valorizar este domínio (avaliações internas e externas, incluindo o PISA). Por outro lado, a colecção disponível na BE deve ser conhecida por todos os actores da organização, especialmente os docentes e os alunos que são parceiros na actualização e valorização da colecção. Devemos dar a conhecer o catálogo e a RBA. Uma colecção bem seleccionada permite que todos se interessem, que procurem a BE com frequência, que precisem dela.
É o domínio mais difícil, mas é aquele para o qual se deve apostar MUITO. Só assim se pode melhorar as competências dos nossos alunos, só assim poderão fazer parte e uso da Sociedade de Informação e do Conhecimento que tanto nos seduz com os seus recursos. A BE não tem só livros, está disponível para ajudar a aprender os nossos alunos e pode ajudar os docentes a melhorarem algumas práticas, especialmente as que dizem respeito à investigação.
Ver o trabalho sobre a aposta nas literacias, o que tanto desejamos fazer na nossa BE:
sábado, 20 de novembro de 2010
A BE e a literacia da informação
Sendo um dos domínios prioritários que escolhi para este ano lectivo, tenho consciência que promover a literacia numa escola que não tem hábitos de trabalhar com a BE vai ser um desafio quase intransponível. Sem um modelo de Literacia (os colegas do Secundário não acham necessário), a escola tem dificuldade em entender esta urgência, esta necessidade. Quando descubro uns vídeos destes fico muito mais satisfeita, mais optimista. Quem sabe se não consigo convencê-los ?! O sonho comanda a vida, lá dizia o poeta António Gedeão. Em homenagem ao poeta que faria anos no dia 24 de Novembro, cá estou a postar um vídeo simpático e necessário. Acho que o vou enviar aos colegas Coordenadores da minha escola.
domingo, 14 de novembro de 2010
Níveis de articulação da BE com a escola:(ver em http://www.scribd.com/doc/43655445)
1. Papel do órgão directivo e dos órgãos de gestão e planificação intermédios da escola.
O órgão directivo tem dificuldade em compreender o que vem estipulado na legislação relativamente às competências do professor bibliotecário e da importância da sua equipa: “Por outro lado, no exercício das suas competências, o professor bibliotecário conta com o apoio da equipa da biblioteca escolar, cujos docentes têm de dispor de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação, das ciências documentais e das tecnologias de informação e comunicação” (Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Nov. 2010). Isso significa que parte da equipa não tem formação, não está preparada e não gosta destas tarefas: são docentes que estão pela 1ª vez nas funções, ou que não querem fazer mais nada a não ser ocupar os seus 45 minutos e/ou 90 minutos não lectivos naquele local. Não pretendem fazer formação, alegando variadíssimas razões pessoais.
A assistente operacional tem de fazer formação, mas como não existe outra, temos alguma dificuldade em oferecer-lhe formação e nem sempre existe formação adequada- está nas funções há menos de um ano, não domina as ferramentas TIC e não tem conhecimentos em termos de literacia da informação, digital, etc. Com uma equipa tão pequena, a professora bibliotecária vai ter dificuldade em explicar-lhe o que é para fazer.
Apesar do esforço da professora bibliotecária em articular com as diferentes estruturas, esta Escola Secundária – tem apenas 5 anos- ainda não tem hábitos de trabalho que incluam a BE, a não ser quando os alunos utilizam os computadores da BE e/ou alguns livros/dicionários.
Acresce a esta falta de sinergia bidireccional (continua unidireccional), a resistência em articular que é um problema da Organização, ainda que a BE se preocupe em pedir a colaboração atempada para o Plano de Acção e para o PAA, como até para a compre de 900 euros de material-livro para o 3º ciclo que chegou à escola (sem obter resposta).
A BE não tem dotação orçamental (nem para actualizar as revistas), não está incluída no PTE, nem nunca esteve ( apesar de ser o 1º ano em que cá estou, foi um dos problemas que encontrei).
Em Conselho Pedagógico, quase nunca ou nunca há tempo para se falar destas questões, creio que também não há esse hábito, o que urge alterar.
2.Trabalho da biblioteca escolar dirigido à escola e aos utilizadores(professores, alunos, pais)
Como não sei o que tem sido feito nos anos anteriores, a não ser o que foi enviado aos órgãos da escola e da RBE, no ano lectivo transacto, apenas posso referir o que tencionamos fazer este ano:
• Proposta de Implementação de um modelo de literacia de informação
• Formação de utilizadores no início e ao longo do ano lectivo
• Dossiês de materiais de apoio curricular disseminados também digitalmente aos Coordenadores
• Informação sobre as actividades, comemorações, links, textos de tipologia diversa aos coordenadores, nos painéis, na blogue, no Jornal da escola, na Rádio da escola e melhoria do nosso site da Biblioteca além de proposta para melhoria do site da RBAL
• Propostas de actividades em articulação com docentes, pais, alunos , Biblioteca Municipal, Museu, reserva natural do estuário do Tejo, Biblioteca Escolar D. Manuel I, entre outras entidades locais e nacionais (Concurso de leitura 3º ciclo e E. Secundário; concursos; Oficina de escrita Criativa; apoio às actividades de substituição, alunos com NEE e alunos de PLNM; trabalho de projecto com a reserva proposto pela BE e apoiado pela BE; Comemoração de alguns dias: 27/10; 26/11; Semana da Leitura; Dia do Livro, Dia Mundial da Poesia; Dia I. da Família- 15/5; Semana da Europa, encontros sobre a leitura, etc…)
• Actualização do catálogo
• Propostas para o Plano Digital de Escola
• Actualização do Regulamento Interno devido a alterações do regimento
• Apoio directo na biblioteca e em sala de aula aos alunos na promoção do livro e da leitura
• Participação efectiva na revisão do PEE
• Os Amigos da BE: grupo de alunos do 7º ano interessados em ajudar a BE
3. Integração da BE nos Planos e projectos em desenvolvimento na escola •
Participação efectiva na revisão do PEE: neste momento o papel da BE não é sequer referenciado no PEE
• Articulação com o Clube de Cinema
• Coordenação do Clube dos Jornalistas para a elaboração do Jornal
• Articulação com a turma de Marketing do 12º ano : elaboração de cartazes de promoção das actividades da BE e participação no Jornal
• Articulação com a Rádio de Escola para a divulgação de informações
• Articulação com a equipa de NEE
• Plano de Ocupação dos tempos livres: a BE articula com dossiês de materiais e propostas de actividades
• A BE procura articular o seu PAA com todos os grupos e departamentos, mas é uma tarefa difícil, porque em mais de 200 actividades, só 3 partiram dos grupos para articularem com a BE)
• A BE não está integrada no Plano de Literacia Digital (não existe)
• Os outros projectos da escola não incluem a BE como parceira, mas isso não é espectável quando os docentes não frequentam a BE
4. Liderança do professor bibliotecário
O professor bibliotecário ainda está a conhecer a equipa. Atribuiu as funções, mas precisa de mais apoio da equipa: tem uma equipa de 7 docentes em que apenas 3 parecem gostar destas tarefas. Não têm experiência de Biblioteca e cada um tem em média 90 minutos. Muitos dias só lá está a assistente e o professor bibliotecário. O professor bibliotecário precisará de tempo para articular com os diversos elementos e para preparar as actividades em conjunto: também não há horas em que a equipa possa reunir, a não ser uma vez por semana, quando os grupos disciplinares não marcam reuniões nesse dia ou outra estrutura). É uma liderança que tentar dar primazia à participação, mas é difícil, já que os docentes da equipa têm vários níveis para preparar e têm pouca disponibilidade.
Com a direcção, existe comunicação, mas não há partilha de conceitos, de perspectivas. É um processo que se iniciou há dois meses.
5. Resultados esperados com a aplicação do Modelo.
Uma BE mais interventiva, mais visível, quer na Escola, quer na Comunidade Educativa. A aplicação do modelo deverá melhorar a articulação curricular e as literacias, com a apresentação dos Planos de Literacia que são essenciais (não existe ainda nenhum plano delineado). Talvez a relação com a Comunidade também saia reforçada. Talvez os docentes passem a encarar a BE como uma mais-valia no desenvolvimento das aprendizagens dos alunos. Maior consciência sobre a gestão e actualização da colecção. Aprendizagem efectiva a partir da formação para a equipa ao nível da leitura e da Web 2.0. Aumento do nº de utilizadores: alunos e docentes.
6. Resultados esperados em termos do processo de planeamento.
• Maior articulação com a BE de todos os grupos e Dep. ( e vice-versa)
• Uma direcção mais aberta e que entenda o papel do BE na escola
• Aumento do nº de requisições de livros para leitura e apoio aos projectos (12º ano e outros)
• Utilização mais efectiva do catálogo por parte dos utilizadores
• Melhoria dos recursos informáticos
• Uma equipa mais coesa e informada, no que diz respeito à missão e objectivos da BE
1. Papel do órgão directivo e dos órgãos de gestão e planificação intermédios da escola.
O órgão directivo tem dificuldade em compreender o que vem estipulado na legislação relativamente às competências do professor bibliotecário e da importância da sua equipa: “Por outro lado, no exercício das suas competências, o professor bibliotecário conta com o apoio da equipa da biblioteca escolar, cujos docentes têm de dispor de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação, das ciências documentais e das tecnologias de informação e comunicação” (Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Nov. 2010). Isso significa que parte da equipa não tem formação, não está preparada e não gosta destas tarefas: são docentes que estão pela 1ª vez nas funções, ou que não querem fazer mais nada a não ser ocupar os seus 45 minutos e/ou 90 minutos não lectivos naquele local. Não pretendem fazer formação, alegando variadíssimas razões pessoais.
A assistente operacional tem de fazer formação, mas como não existe outra, temos alguma dificuldade em oferecer-lhe formação e nem sempre existe formação adequada- está nas funções há menos de um ano, não domina as ferramentas TIC e não tem conhecimentos em termos de literacia da informação, digital, etc. Com uma equipa tão pequena, a professora bibliotecária vai ter dificuldade em explicar-lhe o que é para fazer.
Apesar do esforço da professora bibliotecária em articular com as diferentes estruturas, esta Escola Secundária – tem apenas 5 anos- ainda não tem hábitos de trabalho que incluam a BE, a não ser quando os alunos utilizam os computadores da BE e/ou alguns livros/dicionários.
Acresce a esta falta de sinergia bidireccional (continua unidireccional), a resistência em articular que é um problema da Organização, ainda que a BE se preocupe em pedir a colaboração atempada para o Plano de Acção e para o PAA, como até para a compre de 900 euros de material-livro para o 3º ciclo que chegou à escola (sem obter resposta).
A BE não tem dotação orçamental (nem para actualizar as revistas), não está incluída no PTE, nem nunca esteve ( apesar de ser o 1º ano em que cá estou, foi um dos problemas que encontrei).
Em Conselho Pedagógico, quase nunca ou nunca há tempo para se falar destas questões, creio que também não há esse hábito, o que urge alterar.
2.Trabalho da biblioteca escolar dirigido à escola e aos utilizadores(professores, alunos, pais)
Como não sei o que tem sido feito nos anos anteriores, a não ser o que foi enviado aos órgãos da escola e da RBE, no ano lectivo transacto, apenas posso referir o que tencionamos fazer este ano:
• Proposta de Implementação de um modelo de literacia de informação
• Formação de utilizadores no início e ao longo do ano lectivo
• Dossiês de materiais de apoio curricular disseminados também digitalmente aos Coordenadores
• Informação sobre as actividades, comemorações, links, textos de tipologia diversa aos coordenadores, nos painéis, na blogue, no Jornal da escola, na Rádio da escola e melhoria do nosso site da Biblioteca além de proposta para melhoria do site da RBAL
• Propostas de actividades em articulação com docentes, pais, alunos , Biblioteca Municipal, Museu, reserva natural do estuário do Tejo, Biblioteca Escolar D. Manuel I, entre outras entidades locais e nacionais (Concurso de leitura 3º ciclo e E. Secundário; concursos; Oficina de escrita Criativa; apoio às actividades de substituição, alunos com NEE e alunos de PLNM; trabalho de projecto com a reserva proposto pela BE e apoiado pela BE; Comemoração de alguns dias: 27/10; 26/11; Semana da Leitura; Dia do Livro, Dia Mundial da Poesia; Dia I. da Família- 15/5; Semana da Europa, encontros sobre a leitura, etc…)
• Actualização do catálogo
• Propostas para o Plano Digital de Escola
• Actualização do Regulamento Interno devido a alterações do regimento
• Apoio directo na biblioteca e em sala de aula aos alunos na promoção do livro e da leitura
• Participação efectiva na revisão do PEE
• Os Amigos da BE: grupo de alunos do 7º ano interessados em ajudar a BE
3. Integração da BE nos Planos e projectos em desenvolvimento na escola •
Participação efectiva na revisão do PEE: neste momento o papel da BE não é sequer referenciado no PEE
• Articulação com o Clube de Cinema
• Coordenação do Clube dos Jornalistas para a elaboração do Jornal
• Articulação com a turma de Marketing do 12º ano : elaboração de cartazes de promoção das actividades da BE e participação no Jornal
• Articulação com a Rádio de Escola para a divulgação de informações
• Articulação com a equipa de NEE
• Plano de Ocupação dos tempos livres: a BE articula com dossiês de materiais e propostas de actividades
• A BE procura articular o seu PAA com todos os grupos e departamentos, mas é uma tarefa difícil, porque em mais de 200 actividades, só 3 partiram dos grupos para articularem com a BE)
• A BE não está integrada no Plano de Literacia Digital (não existe)
• Os outros projectos da escola não incluem a BE como parceira, mas isso não é espectável quando os docentes não frequentam a BE
4. Liderança do professor bibliotecário
O professor bibliotecário ainda está a conhecer a equipa. Atribuiu as funções, mas precisa de mais apoio da equipa: tem uma equipa de 7 docentes em que apenas 3 parecem gostar destas tarefas. Não têm experiência de Biblioteca e cada um tem em média 90 minutos. Muitos dias só lá está a assistente e o professor bibliotecário. O professor bibliotecário precisará de tempo para articular com os diversos elementos e para preparar as actividades em conjunto: também não há horas em que a equipa possa reunir, a não ser uma vez por semana, quando os grupos disciplinares não marcam reuniões nesse dia ou outra estrutura). É uma liderança que tentar dar primazia à participação, mas é difícil, já que os docentes da equipa têm vários níveis para preparar e têm pouca disponibilidade.
Com a direcção, existe comunicação, mas não há partilha de conceitos, de perspectivas. É um processo que se iniciou há dois meses.
5. Resultados esperados com a aplicação do Modelo.
Uma BE mais interventiva, mais visível, quer na Escola, quer na Comunidade Educativa. A aplicação do modelo deverá melhorar a articulação curricular e as literacias, com a apresentação dos Planos de Literacia que são essenciais (não existe ainda nenhum plano delineado). Talvez a relação com a Comunidade também saia reforçada. Talvez os docentes passem a encarar a BE como uma mais-valia no desenvolvimento das aprendizagens dos alunos. Maior consciência sobre a gestão e actualização da colecção. Aprendizagem efectiva a partir da formação para a equipa ao nível da leitura e da Web 2.0. Aumento do nº de utilizadores: alunos e docentes.
6. Resultados esperados em termos do processo de planeamento.
• Maior articulação com a BE de todos os grupos e Dep. ( e vice-versa)
• Uma direcção mais aberta e que entenda o papel do BE na escola
• Aumento do nº de requisições de livros para leitura e apoio aos projectos (12º ano e outros)
• Utilização mais efectiva do catálogo por parte dos utilizadores
• Melhoria dos recursos informáticos
• Uma equipa mais coesa e informada, no que diz respeito à missão e objectivos da BE
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Quadro da Tarefa 1
Ora, aqui está a informação da tarefa 1 sem quadro:
Áreas de intervenção referidas nos textos e implicadas na mudança:
O trabalho da BE relativamente à literacia da informação (modelo de literacia de informação) tem impacto directo na vida dos indivíduos, em questões de índole pedagógica e de transformação da informação em conhecimento, quer dos sujeitos aprendentes, quer em todos os que têm responsabilidade no processo ensino-aprendizagem: aprender a aprender e aprender a ser;
A BE desempenha um papel importante no desenvolvimento de todas as literacias, especialmente na literacia da leitura e na formação de novos leitores, propondo e promovendo actividades e projectos significativos, orientados para resultados;
A BE intervém no sentido de fomentar a utilização de ferramentas que desenvolvam a comunicação (aprender a comunicar), a colaboração e a participação de cada um na sociedade da informação e do conhecimento em que vivemos (aprender a ser autónomo e crítico);
A BE, para além da gestão dos seus recursos físicos e humanos, deve apostar na articulação curricular, na proximidade com todas as estruturas e parceiros, sendo este um domínio prioritário para que se cumpra a sua missão e visão;
Alteração de paradigma sobre as suas funções:
· Trabalho de liderança ao nível da coordenação, da cooperação, da instrução integrada e do currículo integrado com todos os parceiros;
· Implementação de um modelo de literacia transversal a todos os grupos e departamentos
· Planeamento estruturado de promoção de actividades de aprendizagem, em articulação com todos os grupos e departamentos e parceiros (bibliotecas municipais, PNL, RBE,…), numa espécie de currículo integrado
· Promoção da utilização de diversas ferramentas para a
promoção da leitura e escrita compreensiva e reflexiva (TIC, Web 2.0, …), melhorando a qualidade das aprendizagens e as atitudes e valores de todos relativamente à utilização da informação disponível (em catálogos digitais, repositórios de acesso livre,…).
· O bibliotecário, a equipa, a direcção e todas as estruturas da escola são responsáveis pelo fundo documental e sobretudo pelas dinâmicas e sinergias partilhadas pela comunidade educativa.
O que a minha biblioteca já faz:
· A BE procurou participar nas reuniões das estruturas intermédias da escola, trazendo uma hipótese de um Modelo de Literacia de Informação a ser dinamizado em todo o concelho no Agrupamento da qual a ESA não faz parte –informação apresentada pela bibliotecária da escola-sede do Agrupamento. (benchmarking)
· A biblioteca promove um trabalho de parceria com a Reserva Natural do Estuário do Tejo , para ser desenvolvido em AP.
· Iniciou um trabalho de proximidade com os grupos e departamentos, desde da disseminação e negociação do Plano de Acção logo na 1ª semana de Setembro/PAA e proposta de actividades para o ano lectivo (disponibilizando materiais e hipóteses de percursos pedagógicos para as ACND (livros, fichas, guiões) e para alguns projectos;
· Preparação de materiais de leitura para o início do ano, de grau de dificuldade e de tipologia variada: parceria com a Biblioteca Municipal para a Comemoração do Dia Internacional das BE
· A bibliotecária dinamiza o blogue da BE e continuou a dinamizar conjuntamente com a equipa e outros docentes a Rádio da escola e o jornal on-line ESAALCAXETE
· Para os EFAS, a bibliotecária criou um blogue das Memórias
· Os alunos do 7º ano foram promovidos a Amigos da Biblioteca (no dia 27/10)
· A biblioteca preparou o seu PAA tendo a preocupação de articular com os grupos, departamentos, clubes e projectos, Biblioteca Municipal e Bibliotecas Escolares do Concelho (SABE), Museu Municipal e Reserva, PNL, DGIDC, …;
· O seu fundo documental vai ser actualizado, em virtude da escola receber 3 turmas do 7º ano;
· A BE apoia os alunos com NEE, os alunos de PLNM e as Aulas de Substituição : com materiais e acompanhamento;
· A formação da sua equipa foi planificada na reunião SABE e consta do PAA da BE.
1. Factores favoráveis:· A escola tem alguns docentes abertos à articulação e intervenção da BE;
· Docentes utilizam os dossiês da BE;
· Uma BE luminosa e nova em termos físicos, se bem que pouco funcional (a disposição dos espaços);
· Alunos frequentam a BE.
2. Obstáculos:· Alunos do Secundário pouco motivados para participarem nas actividades da BE;
· Alunos requisitam poucos livros da BE, apesar de terem feito um Contrato de Leitura em Português;
· Como os docentes têm pouco tempo para desenvolver actividades em articulação com a BE, por estarem ocupados com muitos cargos e tarefas, também não frequentam muito a Biblioteca;
· A escola não utiliza um modelo de literacia de informação e parece pouco motivada a alterar as suas práticas;
· A direcção é centralizadora e dá pouca autonomia ao professor-bibliotecário;
· A equipa da BE é pequena e grande parte dos elementos não gosta deste tipo de tarefas, sendo apenas mais uma hora no seu horário que faltava completar (foi escolhida pela Direcção),
· A BE tem apenas 7 computadores a funcionar com ligação à internet;
· A Escola não está habituada a uma BE interventiva, colaborativa, dinâmica.
· A funcionária da BE perde muito tempo a controlar as chaves e outros materiais relativos às salas do 1º andar, não lhe restando muito tempo para apoiar os alunos.
O que é preciso mudar. Acções a implementar:
· Conseguir implementar um modelo de literacia de informação- com guiões de apoio – a ser utilizado em todos os anos lectivos, em qualquer disciplina;
· Disponibilizar todos ao materiais de apoio nos computadores e na BE;
· Aumentar os índices e as actividades de promoção de leitura em vários suportes (com actividades sistemáticas e significativas), em várias disciplinas e com vários parceiros;
. Promover a participação dos docentes e alunos nestes domínios;
· Melhorar a colaboração entre as estruturas da Escola e a BE, na clarificação da Missão e Visão da BE;
Áreas de intervenção referidas nos textos e implicadas na mudança:
O trabalho da BE relativamente à literacia da informação (modelo de literacia de informação) tem impacto directo na vida dos indivíduos, em questões de índole pedagógica e de transformação da informação em conhecimento, quer dos sujeitos aprendentes, quer em todos os que têm responsabilidade no processo ensino-aprendizagem: aprender a aprender e aprender a ser;
A BE desempenha um papel importante no desenvolvimento de todas as literacias, especialmente na literacia da leitura e na formação de novos leitores, propondo e promovendo actividades e projectos significativos, orientados para resultados;
A BE intervém no sentido de fomentar a utilização de ferramentas que desenvolvam a comunicação (aprender a comunicar), a colaboração e a participação de cada um na sociedade da informação e do conhecimento em que vivemos (aprender a ser autónomo e crítico);
A BE, para além da gestão dos seus recursos físicos e humanos, deve apostar na articulação curricular, na proximidade com todas as estruturas e parceiros, sendo este um domínio prioritário para que se cumpra a sua missão e visão;
Funções do professor bibliotecário:
Alteração de paradigma sobre as suas funções:
· Trabalho de liderança ao nível da coordenação, da cooperação, da instrução integrada e do currículo integrado com todos os parceiros;
· Implementação de um modelo de literacia transversal a todos os grupos e departamentos
· Planeamento estruturado de promoção de actividades de aprendizagem, em articulação com todos os grupos e departamentos e parceiros (bibliotecas municipais, PNL, RBE,…), numa espécie de currículo integrado
· Promoção da utilização de diversas ferramentas para a
promoção da leitura e escrita compreensiva e reflexiva (TIC, Web 2.0, …), melhorando a qualidade das aprendizagens e as atitudes e valores de todos relativamente à utilização da informação disponível (em catálogos digitais, repositórios de acesso livre,…).
· O bibliotecário, a equipa, a direcção e todas as estruturas da escola são responsáveis pelo fundo documental e sobretudo pelas dinâmicas e sinergias partilhadas pela comunidade educativa.
O que a minha biblioteca já faz:
· A BE procurou participar nas reuniões das estruturas intermédias da escola, trazendo uma hipótese de um Modelo de Literacia de Informação a ser dinamizado em todo o concelho no Agrupamento da qual a ESA não faz parte –informação apresentada pela bibliotecária da escola-sede do Agrupamento. (benchmarking)
· A biblioteca promove um trabalho de parceria com a Reserva Natural do Estuário do Tejo , para ser desenvolvido em AP.
· Iniciou um trabalho de proximidade com os grupos e departamentos, desde da disseminação e negociação do Plano de Acção logo na 1ª semana de Setembro/PAA e proposta de actividades para o ano lectivo (disponibilizando materiais e hipóteses de percursos pedagógicos para as ACND (livros, fichas, guiões) e para alguns projectos;
· Preparação de materiais de leitura para o início do ano, de grau de dificuldade e de tipologia variada: parceria com a Biblioteca Municipal para a Comemoração do Dia Internacional das BE
· A bibliotecária dinamiza o blogue da BE e continuou a dinamizar conjuntamente com a equipa e outros docentes a Rádio da escola e o jornal on-line ESAALCAXETE
· Para os EFAS, a bibliotecária criou um blogue das Memórias
· Os alunos do 7º ano foram promovidos a Amigos da Biblioteca (no dia 27/10)
· A biblioteca preparou o seu PAA tendo a preocupação de articular com os grupos, departamentos, clubes e projectos, Biblioteca Municipal e Bibliotecas Escolares do Concelho (SABE), Museu Municipal e Reserva, PNL, DGIDC, …;
· O seu fundo documental vai ser actualizado, em virtude da escola receber 3 turmas do 7º ano;
· A BE apoia os alunos com NEE, os alunos de PLNM e as Aulas de Substituição : com materiais e acompanhamento;
· A formação da sua equipa foi planificada na reunião SABE e consta do PAA da BE.
1. Factores favoráveis:· A escola tem alguns docentes abertos à articulação e intervenção da BE;
· Docentes utilizam os dossiês da BE;
· Uma BE luminosa e nova em termos físicos, se bem que pouco funcional (a disposição dos espaços);
· Alunos frequentam a BE.
2. Obstáculos:· Alunos do Secundário pouco motivados para participarem nas actividades da BE;
· Alunos requisitam poucos livros da BE, apesar de terem feito um Contrato de Leitura em Português;
· Como os docentes têm pouco tempo para desenvolver actividades em articulação com a BE, por estarem ocupados com muitos cargos e tarefas, também não frequentam muito a Biblioteca;
· A escola não utiliza um modelo de literacia de informação e parece pouco motivada a alterar as suas práticas;
· A direcção é centralizadora e dá pouca autonomia ao professor-bibliotecário;
· A equipa da BE é pequena e grande parte dos elementos não gosta deste tipo de tarefas, sendo apenas mais uma hora no seu horário que faltava completar (foi escolhida pela Direcção),
· A BE tem apenas 7 computadores a funcionar com ligação à internet;
· A Escola não está habituada a uma BE interventiva, colaborativa, dinâmica.
· A funcionária da BE perde muito tempo a controlar as chaves e outros materiais relativos às salas do 1º andar, não lhe restando muito tempo para apoiar os alunos.
O que é preciso mudar. Acções a implementar:
· Conseguir implementar um modelo de literacia de informação- com guiões de apoio – a ser utilizado em todos os anos lectivos, em qualquer disciplina;
· Disponibilizar todos ao materiais de apoio nos computadores e na BE;
· Aumentar os índices e as actividades de promoção de leitura em vários suportes (com actividades sistemáticas e significativas), em várias disciplinas e com vários parceiros;
. Promover a participação dos docentes e alunos nestes domínios;
· Melhorar a colaboração entre as estruturas da Escola e a BE, na clarificação da Missão e Visão da BE;
. Partilhar responsabilidades e dinâmicas, ao longo do ano, entre todas as estruturas e parceiros.
O Plano de Acção apesar de incidir sobre o Domínio B, apresenta também tarefas e actividades para os outros domínios. Aqui vai o Plano que tinha apresentado no início do ano a todas as estruturas da Escola Secundária de Alcochete:
http://www.scribd.com/doc/45137486
O Plano de Acção apesar de incidir sobre o Domínio B, apresenta também tarefas e actividades para os outros domínios. Aqui vai o Plano que tinha apresentado no início do ano a todas as estruturas da Escola Secundária de Alcochete:
http://www.scribd.com/doc/45137486
sábado, 6 de novembro de 2010
A Biblioteca e a Mudança
TAREFA 3 -
Para uma “prática baseada na acção” tal como é referida por Ross Todd, no seu artigo Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em evidência, o professor bibliotecário precisa de recolocar a Biblioteca Escolar no caminho do conhecimento, do saber, do processo de ensino-aprendizagem dos alunos e dos docentes. Numa Escola Secundária esse reposicionamento afigura-se ainda mais urgente (como é o caso da escola onde estou, pela primeira vez), pois as novas tecnologias afastaram ainda mais os alunos e os docentes da Bibliotecas (e talvez as práticas anteriores). Criou-se o sentimento ilusório de que não se precisa da Biblioteca. Este sentimento é difícil de combater, quando está instalado e quando o novo professor bibliotecário chega com outras ideias, não pertence à escola, não percebe a Cultura de escola. Falo claramente do que Todd designa como “as percepções dos outros da imagem e do papel do professor bibliotecário, a falta de compreensão por parte dos outros do papel do professor bibliotecário”.
Em jeito ainda de introdução, num texto relativo a um Seminário de 1992, do livro de actas do Conselho Nacional de Educação, A Educação em Portugal no horizonte dos anos 2000, a intervenção do Secretário de Estado dos Ensinos Básicos e Secundários da altura apontava já para essa mudança das práticas dos profissionais da educação. Não se poderia, segundo ele, continuar a ignorar as novas gerações de alunos que têm diante de si “um écran gigante“ (na altura mais a televisão do que o computador) e que necessariamente precisam de compreender os milhões de pequenos sinais que recebem. Criticava o facto da escola ignorar esse facto, porque continuava a ensinar o “thesaurus”, programas fechados, onde a actualidade não existe, numa sociedade da informação que se quer interdependente, aberta. Receava a falta de comunicação porque não se ensinava a tratar tais doses de informação. O que se fez até agora? O que pode a Biblioteca fazer?
A IFLA tem demonstrado que as Bibliotecas Escolares e o professor-bibliotecário podem contribuir para a transformação da organização-escola. Peter Senge referia “as escolas aprendentes”, Donald Schön “as escolas reflexivas”, Wilson (1996), citado por Todd, reforça “as actividades significativas e autênticas que ajudam o aluno a construir conhecimentos e a desenvolver competências relevantes para a resolução de problemas" e Hein (1991), também citado por Todd, reforça a ideia de que "os alunos constroem o conhecimento por si mesmo; cada aluno individualmente (e socialmente) constrói o significado à medida que aprende. A construção de significado é aprendizagem. Não há nenhum outro tipo". Ora, o professor bibliotecário, enquanto motor dessa forma de se encarar a Escola, tem um papel determinante: líder transformacional que “transforma em vez de manter”(Todd, ob.cit.), que aposta nas ligações/conexões em vez das colecções, nas acções, nas evidências, em lugar de se preocupar com a promoção do valor da biblioteca escolar. Refere ainda outros tipos de liderança do professor-bibliotecário essenciais para este processo de mudança, inerentes à liderança transformacional: liderança colaborativa, criativa, estratégica, determinada e sustentável (características também referidas no artigo disponibilizado pela IFLA).
O normativo de avaliação das práticas das Bibliotecas Escolares é o documento mais equilibrado e ambicioso que foi apresentado à Escola nos últimos tempos, porque agregador, e parece-me importante neste processo de recolha de evidências que se pede às escolas (caso das equipas de auto-avaliação; das constantes inspecções- IGE; relação com todos os documentos organizativos, como o Projecto Educativo, Projecto Curricular de Escola, Projecto Curricular de Turma). Por ser ainda recente não é conhecido, nem foi interiorizado pela Direcção, nem estruturas intermédias da Escola ( nem é referido nos documentos organizativos, nem no PAA). Resultou de um longo processo de aprendizagem, de mais de três décadas, em todo o mundo, porém receio que, em Portugal, se deva também incluir as direcções, equipas de avaliação, coordenadores e centros de formação nestas formações sobre o modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares para que se perceba o seu alcance que ultrapassa as paredes da Biblioteca.
A Biblioteca tem, assim, que estabelecer o seu Plano de Acção atemapadamente, tal como é preconizado pelo Modelo de Auto-Avaliação, apresentando-o à Direcção e ao Conselho Pedagógico para que possa ser discutido e alterado. O Plano de Actividades, articulado com as outras bibliotecas da Rede de Bibliotecas Escolares de que faz parte e com todas as estruturas da escola, deve ser aberto, negociado, alterado, conhecido pelos parceiros. (muito trabalho há a fazer neste domínio da Articulação, quando em quase 200 actividades do PAA, para este ano lectivo, só surgiram 3 referências à Biblioteca Escolar, apesar do envio atempado de todos os documentos da Biblioteca que ninguém parece ler). Deve ter em conta o currículo, os documentos organizativos, as metas educacionais. Para isso, a equipa deve ser preparada para esse papel, não pode ser um grupo de docentes que passam os seus tempos não lectivos na Biblioteca, porque foi essa a decisão unilateral da Direcção. Esse constrangimento condiciona depois todo o processo.
Tempo é o que o professor-bibliotecário não tem, nem equipa para desenvolver o seu Plano de Acção, não pode ter um horário alargado por falta de recursos humanos. O professor-bibliotecário tem de propor actividades, articular com docentes e grupos, parceiros exteriores, apoiar as actividades de grupos, docentes, clubes e projectos – mas não tem capacidade de resposta. O professor-bibliotecário quase não consegue sair da Biblioteca e, muitas vezes, tem de trabalhar noutro local, pois ali não tem tempo para desenvolver as suas tarefas. A Escola não tem um modelo de literacia da informação e depois de uma primeira apresentação de um modelo é necessário agora fazer outras formações antes de se escolher um. A capacidade de liderança sofrerá, claramente, com todos estes constrangimentos, com esta falta de tempo.
Os perfis de desempenho deste modelo deveriam incluir itens em que a Organização, em si, também fosse avaliada, porque existem evidências que serão objectivamente postas em causa por questões organizativas a que o professor-bibliotecário não pode dar resposta per si.
O professor-bibliotecário motivado, informado e persistente pode alterar estes constrangimentos. Mas sozinho não pode, com certeza, fazê-lo da forma célere que gostaria. A Escola-Reflexiva precisa de tempo para reflectir. E de reconhecimento e de motivação dos seus profissionais. Estes são tempos difíceis para a Escola Pública e para as Sociedades.
Para uma “prática baseada na acção” tal como é referida por Ross Todd, no seu artigo Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em evidência, o professor bibliotecário precisa de recolocar a Biblioteca Escolar no caminho do conhecimento, do saber, do processo de ensino-aprendizagem dos alunos e dos docentes. Numa Escola Secundária esse reposicionamento afigura-se ainda mais urgente (como é o caso da escola onde estou, pela primeira vez), pois as novas tecnologias afastaram ainda mais os alunos e os docentes da Bibliotecas (e talvez as práticas anteriores). Criou-se o sentimento ilusório de que não se precisa da Biblioteca. Este sentimento é difícil de combater, quando está instalado e quando o novo professor bibliotecário chega com outras ideias, não pertence à escola, não percebe a Cultura de escola. Falo claramente do que Todd designa como “as percepções dos outros da imagem e do papel do professor bibliotecário, a falta de compreensão por parte dos outros do papel do professor bibliotecário”.
Em jeito ainda de introdução, num texto relativo a um Seminário de 1992, do livro de actas do Conselho Nacional de Educação, A Educação em Portugal no horizonte dos anos 2000, a intervenção do Secretário de Estado dos Ensinos Básicos e Secundários da altura apontava já para essa mudança das práticas dos profissionais da educação. Não se poderia, segundo ele, continuar a ignorar as novas gerações de alunos que têm diante de si “um écran gigante“ (na altura mais a televisão do que o computador) e que necessariamente precisam de compreender os milhões de pequenos sinais que recebem. Criticava o facto da escola ignorar esse facto, porque continuava a ensinar o “thesaurus”, programas fechados, onde a actualidade não existe, numa sociedade da informação que se quer interdependente, aberta. Receava a falta de comunicação porque não se ensinava a tratar tais doses de informação. O que se fez até agora? O que pode a Biblioteca fazer?
A IFLA tem demonstrado que as Bibliotecas Escolares e o professor-bibliotecário podem contribuir para a transformação da organização-escola. Peter Senge referia “as escolas aprendentes”, Donald Schön “as escolas reflexivas”, Wilson (1996), citado por Todd, reforça “as actividades significativas e autênticas que ajudam o aluno a construir conhecimentos e a desenvolver competências relevantes para a resolução de problemas" e Hein (1991), também citado por Todd, reforça a ideia de que "os alunos constroem o conhecimento por si mesmo; cada aluno individualmente (e socialmente) constrói o significado à medida que aprende. A construção de significado é aprendizagem. Não há nenhum outro tipo". Ora, o professor bibliotecário, enquanto motor dessa forma de se encarar a Escola, tem um papel determinante: líder transformacional que “transforma em vez de manter”(Todd, ob.cit.), que aposta nas ligações/conexões em vez das colecções, nas acções, nas evidências, em lugar de se preocupar com a promoção do valor da biblioteca escolar. Refere ainda outros tipos de liderança do professor-bibliotecário essenciais para este processo de mudança, inerentes à liderança transformacional: liderança colaborativa, criativa, estratégica, determinada e sustentável (características também referidas no artigo disponibilizado pela IFLA).
O normativo de avaliação das práticas das Bibliotecas Escolares é o documento mais equilibrado e ambicioso que foi apresentado à Escola nos últimos tempos, porque agregador, e parece-me importante neste processo de recolha de evidências que se pede às escolas (caso das equipas de auto-avaliação; das constantes inspecções- IGE; relação com todos os documentos organizativos, como o Projecto Educativo, Projecto Curricular de Escola, Projecto Curricular de Turma). Por ser ainda recente não é conhecido, nem foi interiorizado pela Direcção, nem estruturas intermédias da Escola ( nem é referido nos documentos organizativos, nem no PAA). Resultou de um longo processo de aprendizagem, de mais de três décadas, em todo o mundo, porém receio que, em Portugal, se deva também incluir as direcções, equipas de avaliação, coordenadores e centros de formação nestas formações sobre o modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares para que se perceba o seu alcance que ultrapassa as paredes da Biblioteca.
A Biblioteca tem, assim, que estabelecer o seu Plano de Acção atemapadamente, tal como é preconizado pelo Modelo de Auto-Avaliação, apresentando-o à Direcção e ao Conselho Pedagógico para que possa ser discutido e alterado. O Plano de Actividades, articulado com as outras bibliotecas da Rede de Bibliotecas Escolares de que faz parte e com todas as estruturas da escola, deve ser aberto, negociado, alterado, conhecido pelos parceiros. (muito trabalho há a fazer neste domínio da Articulação, quando em quase 200 actividades do PAA, para este ano lectivo, só surgiram 3 referências à Biblioteca Escolar, apesar do envio atempado de todos os documentos da Biblioteca que ninguém parece ler). Deve ter em conta o currículo, os documentos organizativos, as metas educacionais. Para isso, a equipa deve ser preparada para esse papel, não pode ser um grupo de docentes que passam os seus tempos não lectivos na Biblioteca, porque foi essa a decisão unilateral da Direcção. Esse constrangimento condiciona depois todo o processo.
Tempo é o que o professor-bibliotecário não tem, nem equipa para desenvolver o seu Plano de Acção, não pode ter um horário alargado por falta de recursos humanos. O professor-bibliotecário tem de propor actividades, articular com docentes e grupos, parceiros exteriores, apoiar as actividades de grupos, docentes, clubes e projectos – mas não tem capacidade de resposta. O professor-bibliotecário quase não consegue sair da Biblioteca e, muitas vezes, tem de trabalhar noutro local, pois ali não tem tempo para desenvolver as suas tarefas. A Escola não tem um modelo de literacia da informação e depois de uma primeira apresentação de um modelo é necessário agora fazer outras formações antes de se escolher um. A capacidade de liderança sofrerá, claramente, com todos estes constrangimentos, com esta falta de tempo.
Os perfis de desempenho deste modelo deveriam incluir itens em que a Organização, em si, também fosse avaliada, porque existem evidências que serão objectivamente postas em causa por questões organizativas a que o professor-bibliotecário não pode dar resposta per si.
O professor-bibliotecário motivado, informado e persistente pode alterar estes constrangimentos. Mas sozinho não pode, com certeza, fazê-lo da forma célere que gostaria. A Escola-Reflexiva precisa de tempo para reflectir. E de reconhecimento e de motivação dos seus profissionais. Estes são tempos difíceis para a Escola Pública e para as Sociedades.
A afirmação de Todd sobre a Biblioteca do Congresso norte-americano deixou também antever que a compreensão humana tem de passar pela Biblioteca, com livros e com bases digitais. A nossa já tem catálogo on-line, é só pesquisar. Não deveremos ter tempo de o actualizar este ano lectivo como gostaríamos, mas esta alteração pode ajudar também a perspectivar uma nova alteração na utilização do acervo da biblioteca e na promoção de um modelo de literacia da informação que tem de estar on-line até ao final deste ano lectivo. Conseguiremos promover a literacia este ano com a ajuda de todos!!
It's a book!
Entre as actividades de leitura no mês de Outubro, relacionadas com a temática da Escola, sobretudo de autores portugueses, foi projectado este pequeno filme, no auditório, para um grupo de alunos, que participou nas actividades programadas para a Comemoração do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares.
Partilha ...

Colegas,
partilho com vocês um texto que escrevi para um curso que estou a fazer em Lisboa, na Universidade. Resultou da leitura de vários textos, incluindo os da RBE. Aqui vai ele:
A Sociedade da Informação em que vivemos implica uma procura contínua do conhecimento em múltiplos suportes que se estende ao longo da vida (“long life literacy”), de cada indivíduo (Dudziak, 2003), num universo global em que a relação do homem com o tempo, conhecimento e trabalho se transformou. A literacia da informação, enquanto conceito inerente às práticas dessa Sociedade de Informação, surgiu há mais de três décadas, nos Estados Unidos, no universo das bibliotecas universitárias, associado ao desenvolvimento das TIC. Sem se desligar, no entanto, das outras literacias : a da leitura, a digital, a visual e a científica, por exemplo, a literacia da informação permite assim trabalhá-las, de forma implícita (Einsenberg et al, 2004) e, por isso, ao longo do tempo, tem apresentado um sentido difuso (Livro Verde para a Sociedade de Informação em Portugal, MSI, 1997).
Apesar de muitos pedagogos apontarem o final do século XIX como a data ligada ao seu nascimento, com a pesquisa bibliográfica nas bibliotecas, no âmbito da Biblioteconomia, só a partir dos anos setenta, foi definida como uma competência, uma ferramenta essencial (Lancaster 1970; Dudziak, 2003) no longo caminho da Sociedade do Conhecimento, na procura da “ fluência em informação” (Callison, 2003; Gibson & Woodard, 2007), devendo ser experimentada desde o início da escolarização de cada indivíduo, como parte do currículo.
A primeira vez que o conjunto de termos foi usado com o sentido que tem hoje é atribuído a Zurkowski (1974). No final da década de oitenta (1988), a AASL, um braço da ALA, durante o National Forum on Information Literacy (NFIL) foi unânime em aceitar a seguinte definição: “Information literacy is the ability to access, evaluate, and foi use information from a variety of sources” que surgiu na sequência da definição das Metas educacionais norte-americanas (Doyle, 1992). Nas duas últimas décadas, apareceram novas definições, por toda a Europa, Austrália e Canadá, que pouco alteraram o primeiro significado (Virkus, 2003). Neste período, alguns países Europeus como a Finlândia, a Suécia ou o Reino Unido, desenvolveram acções similares, de clarificação das metas educativas, tendo em conta este conceito. Em Portugal aguarda-se pela definição das metas educativas nos vários ciclos de ensino, em conformidade com o que foi definido pelo parecer do Conselho Nacional de Educação (parecer nº 5/2010), na sequência da Conferência Ibero-Americana dos ministros da educação (2009) que estabeleceu as Metas Educativas 2021.
A década de 90 iniciou-se com a preocupação mundial focalizada no problema da iliteracia universal (UNESCO), objectivando-se como uma década de concentração de esforços para reduzir a iliteracia (em Portugal, o esforço terá ser maior, como se pode verificar após os resultados dos Relatórios PISA, desde 2000, ou do relatório da Reading Literacy, da OCDE). Têm surgido várias iniciativas e projectos por toda a Europa, incluindo Portugal, envolvendo universidades e bibliotecários, no sentido de disseminar boas práticas e modelos de literacia eficazes para um público cada vez mais diferenciado. Assiste-se assim a uma espécie de pedagogia de literacia da informação, com a implementação de diversos modelos de literacia. Existem ainda alguns estudos teóricos (tardios) em Portugal sobre a temática, realçando o papel da biblioteca escolar do Ensino Básico e/ou Universitário, neste domínio (Lopes & Pinto, (s/data); Tomé, 2008; Mendinhos, 2009)), mas pouco se sabe sobre experiências pedagógicas fiáveis, implementadas em sala de aula no 1º, 2º e 3º ciclos.
Na última década, a RBE tem procurado, em Portugal, disseminar a informação sobre a literacia da informação, nas escolas básicas e secundárias, especialmente a emanada pela IFLA (2006). Algumas universidades de todo o mundo, a UNESCO, a IFLA e a RBE apresentaram patamares (“standards”) da literacia como forma de avaliação das competências em literacia da informação, ainda que direccionadas inicialmente para o ensino universitário (à excepção da RBE que a direccionou para as Escolas Básicas e Secundárias).
Em termos psicológicos, defende-se o princípio da ‘prática situada’ da literacia fundamentada, amplamente difundida na teoria sociocultural da aprendizagem, baseada nos postulados de Vygotsky (1995), tendo em conta as teorias de Bandura e de Goleman; em termos didácticos e pedagógicos é notória a presença da taxonomia de Bloom, da recente taxonomia de Marzano e da “aprendizagem baseada em problemas”.
Apesar de muitos pedagogos apontarem o final do século XIX como a data ligada ao seu nascimento, com a pesquisa bibliográfica nas bibliotecas, no âmbito da Biblioteconomia, só a partir dos anos setenta, foi definida como uma competência, uma ferramenta essencial (Lancaster 1970; Dudziak, 2003) no longo caminho da Sociedade do Conhecimento, na procura da “ fluência em informação” (Callison, 2003; Gibson & Woodard, 2007), devendo ser experimentada desde o início da escolarização de cada indivíduo, como parte do currículo.
A primeira vez que o conjunto de termos foi usado com o sentido que tem hoje é atribuído a Zurkowski (1974). No final da década de oitenta (1988), a AASL, um braço da ALA, durante o National Forum on Information Literacy (NFIL) foi unânime em aceitar a seguinte definição: “Information literacy is the ability to access, evaluate, and foi use information from a variety of sources” que surgiu na sequência da definição das Metas educacionais norte-americanas (Doyle, 1992). Nas duas últimas décadas, apareceram novas definições, por toda a Europa, Austrália e Canadá, que pouco alteraram o primeiro significado (Virkus, 2003). Neste período, alguns países Europeus como a Finlândia, a Suécia ou o Reino Unido, desenvolveram acções similares, de clarificação das metas educativas, tendo em conta este conceito. Em Portugal aguarda-se pela definição das metas educativas nos vários ciclos de ensino, em conformidade com o que foi definido pelo parecer do Conselho Nacional de Educação (parecer nº 5/2010), na sequência da Conferência Ibero-Americana dos ministros da educação (2009) que estabeleceu as Metas Educativas 2021.
A década de 90 iniciou-se com a preocupação mundial focalizada no problema da iliteracia universal (UNESCO), objectivando-se como uma década de concentração de esforços para reduzir a iliteracia (em Portugal, o esforço terá ser maior, como se pode verificar após os resultados dos Relatórios PISA, desde 2000, ou do relatório da Reading Literacy, da OCDE). Têm surgido várias iniciativas e projectos por toda a Europa, incluindo Portugal, envolvendo universidades e bibliotecários, no sentido de disseminar boas práticas e modelos de literacia eficazes para um público cada vez mais diferenciado. Assiste-se assim a uma espécie de pedagogia de literacia da informação, com a implementação de diversos modelos de literacia. Existem ainda alguns estudos teóricos (tardios) em Portugal sobre a temática, realçando o papel da biblioteca escolar do Ensino Básico e/ou Universitário, neste domínio (Lopes & Pinto, (s/data); Tomé, 2008; Mendinhos, 2009)), mas pouco se sabe sobre experiências pedagógicas fiáveis, implementadas em sala de aula no 1º, 2º e 3º ciclos.
Na última década, a RBE tem procurado, em Portugal, disseminar a informação sobre a literacia da informação, nas escolas básicas e secundárias, especialmente a emanada pela IFLA (2006). Algumas universidades de todo o mundo, a UNESCO, a IFLA e a RBE apresentaram patamares (“standards”) da literacia como forma de avaliação das competências em literacia da informação, ainda que direccionadas inicialmente para o ensino universitário (à excepção da RBE que a direccionou para as Escolas Básicas e Secundárias).
Em termos psicológicos, defende-se o princípio da ‘prática situada’ da literacia fundamentada, amplamente difundida na teoria sociocultural da aprendizagem, baseada nos postulados de Vygotsky (1995), tendo em conta as teorias de Bandura e de Goleman; em termos didácticos e pedagógicos é notória a presença da taxonomia de Bloom, da recente taxonomia de Marzano e da “aprendizagem baseada em problemas”.
Observação: este texto foi escrito em Setembro/2010, antes das Metas Educativas terem saído.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
No início do ano lectivo, a BE preocupa-se em informar os Departamentos...

1. INFORMAÇÃO E LINKS IMPORTANTES PARA FORMAÇÃO CÍVICA/
ESTUDO ACOMPANHADO, A. PROJECTO , L.P., HISTÓRIA, FILOSOFIA, ECONOMIA, GEOGRAFIA, EFAS, CIÊNCIAS NATURAIS E CFQ, …ETC
ANO LECTIVO 2010/11
(Existe material de apoio para a A. Projecto : Modelo de Literacia de Informação, com guiões para os computadores e de apoio aos alunos para fazerem um trabalho de projecto, A REVER/REFAZER por Equipa e Coordenadora de Área de Projecto)
ANO LECTIVO 2010/11
(Existe material de apoio para a A. Projecto : Modelo de Literacia de Informação, com guiões para os computadores e de apoio aos alunos para fazerem um trabalho de projecto, A REVER/REFAZER por Equipa e Coordenadora de Área de Projecto)
1º período
1- 2010- ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE
http://omuseuaberto.blogspot.com/2010/01/com-o-inicio-das-comemoracoes-do.html (este blog também tem informação sobre Património Natural e Português no Mundo/ Património)
http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/21-maravilhasMundial ( conheça as maravilhas naturais deste país, conheça a iniciativa e divulgue-a com cartazes, anúncios publicitários, desenho, pintura)
· Ver também Declaração Universal dos Direitos dos Animais; património natural, histórico e imaterial de Alcochete (caso de receitas, lenda); organismos nacionais e internacionais de defesa do ambiente: divulgue-os.
Os materiais que surgirem podem ser expostos no final do mês de Novembro: contactar a BE.
COMEMORAÇÕES SOBRE O CENTENÁRIO DA REPÚBLICA
· http://www.museu-emigrantes.org/seminario-comunica-isabel-vieira.htm
(ARTIGO SOBRE A EMIGRAÇÃO DURANTE O ESTADO NOVO – MUITO BOM)
Museus com exposições ou que mostram exemplos do ideário republicano (peçam ajuda à BE para marcar estas actividades)
Museu da Presidência da República; Assembleia da República; Cordoaria Nacional
Museu Municipal de Alcochete: percurso republicano ( ver mapa)
O Fórum e a Biblioteca de Alcochete – Municipal vão ter exposições guiadas sobre a República: Fórum: exposição “ Passe Cidadão” – visitas manhã/tarde – CONTACTAR RAPIDAMENTE A BE.
A da Biblioteca Municipal - ainda não tenho as datas.
DOSSIÊS COM MATERIAIS : a Literatura durante o Estado Novo (poesia, contos e romances- excertos) E/OU EM FORMATO DIGITAL : o material vai estar na BE. LER EM E.ACOMPANHADO, FC, etc.
· A República e Ciência – Semana da Ciência – Formação Cívica e Estudo Acompanhado ( Novembro de 2010) em articulação com a BE.
Biografia de cientistas portugueses do séc. XX : exposição . Salienta-se o que cada um descobriu, o que fez. Materiais diversos para a última semana de Novembro. EXEMPLOS: médicos como: Egas Moniz, Miguel Bombarda, Marck Athias, Celestino da Costa e Ferreira de Mira, Abel Salazar, Fernando Matoso Santos, Henrique Parreira e Carlos França, António Damásio, Pedro Russo …
Outra Hipótese: Leitura dramatizada de A História Breve da Lua de A. Gedeão: ver quem/ alunos, docentes, pais, alguém da Biblioteca Municipal – alunos do 7º ano. Uma tarde: 24 de Novembro. A BE fornece os livros ( empréstimo ). O livro também pode servir para o Concurso de Leitura 7º ano – fase de Escola. É fácil, pequeno, teatro, e há materiais. Escolham o livro.
Ano da Biodiversidade: Hipótese de percurso até às hortas, reserva natural, etc ver a paisagem, flamingos - Museu Municipal organiza. Há possibilidade de se expor fotos de pássaros de Alcochete (feita por um docente) juntando mais fotos ou desenhos, textos dos alunos, etc.
2- ESCREVER PARA O JORNAL DA BE (VER ALUNOS 10º ANO QUE QUEIRAM PARTICIPAR NA PARTE DIGITAL)
· Sobre os valores republicanos, especialmente sobre a liberdade, o grupo de Filosofia poderia organizar um debate entre republicanos e monárquicos, entre partidários da democracia e partidários de sociedades mais vigiadas (pergunta de partida): fotos e notícia. Há um livro digitalizado que posso disponibilizar sobre o tema. Também serve para Formação Cívica.
· Em História/F. Cívica: percurso republicano. Escrever reportagem, diário da actividade. Debate sobre o que é isto de ser livre : ver Ética para um Jovem de Fernando Savater /Filosofia para Criança (este é sobre a liberdade e tenho-o digitalizado).
· Artigos diversos sobre Alcochete: Memórias (EFAS), episódios, curiosidades, fotografias e textos a acompanhar, etc. Escrever sobre A PARTE AMBIENTAL…PATRIMÓNIO NATURAL, ETC …Escrever histórias e poesia.
3- OUTRAS INFORMAÇÕES:
http://sites.google.com/site/creazeitao/literacia: deste site foram utilizadas algumas ferramentas que vão estar disponíveis nas computadores para os alunos, etc sobre como fazer uma página de frontpage, um powerpoint, uma folha de Excel. Outras ferramentas serão disponibilizadas nos computadores até as aulas começarem.
Ver espaço aqui: o que fazem as Bibliotecas Públicas do distrito de Setúbal
http://gtbib-amrs.blogspot.com/
Consultar site do PNL : há livros digitalizados e muitas actividades: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/escolas/ (aguarda-se pelas actividades deste ano lectivo)
OS GUIAS DE EVENTOS DO CONCELHO DE ALCOCHETE ESTÃO AQUI:
http://www.cm-alcochete.pt/pt/conteudos/informacao+municipal/guia+de+eventos/
· As PALAVRAS ANDARILHAS regressam a Beja durante os dias 16, 17 e 18 de Setembro. Na sua XI edição, o evento leva à «Cidade dos Contos» numerosas conferências, oficinas, tertúlias e um Festival de Narração, contando com a participação de especialistas em literatura, escritores, artistas e contadores. O custo de inscrição no encontro é de 50 euros. Mais informações ou consulta do programa provisório em
http://www.casadaleitura.org/. Também aqui na casa da leitura ver biografias e livros para os nossos alunos e não só.
· Concurso de Leitura E. Secundário: devem escolher livro para fase a nível de Escola e pedir à BE que faculte livro a alunos e docentes, além de preparar maleta de materiais.
· Cada Coordenador de Departamento, acompanhado pelo(s) Coordenadores de grupo deve disponibilizar-se para seleccionar os materiais da sua área que considera importantes e que devem constar no catálogo : materiais que estão na BE e no arquivo. A Biblioteca Municipal articulará connosco.
· Turmas do 7º ano: o Projecto Curricular de Turma deverá fazer do livro e da leitura o centro do projecto. Pôr os alunos a ler é a única forma de se combater a iliteracia, problema de muitos alunos das nossas escolas. Peçam ajuda à equipa da BE !! Estamos disponíveis SEMPRE!
· Os alunos do 7º ano podem preencher um questionário sobre as suas preferências em matéria de livros/também consultamos o PNL para escolhermos alguns livros. Enquanto tal não acontece, a BE apoiará a implementação da Biblioteca de Turma nestas turmas, recorrendo ao empréstimo inter-bibliotecas. Consulte a BE.
· 1ª ACTIVIDADE DA BE: DIA 27/10/2010: Dia Internacional das Bibliotecas Escolares- Leituras etc e tal da República: inscrevam-se.
A Coordenadora: professora Ana Martins
1- 2010- ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE
http://omuseuaberto.blogspot.com/2010/01/com-o-inicio-das-comemoracoes-do.html (este blog também tem informação sobre Património Natural e Português no Mundo/ Património)
http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/pt/21-maravilhasMundial ( conheça as maravilhas naturais deste país, conheça a iniciativa e divulgue-a com cartazes, anúncios publicitários, desenho, pintura)
· Ver também Declaração Universal dos Direitos dos Animais; património natural, histórico e imaterial de Alcochete (caso de receitas, lenda); organismos nacionais e internacionais de defesa do ambiente: divulgue-os.
Os materiais que surgirem podem ser expostos no final do mês de Novembro: contactar a BE.
COMEMORAÇÕES SOBRE O CENTENÁRIO DA REPÚBLICA
· http://www.museu-emigrantes.org/seminario-comunica-isabel-vieira.htm
(ARTIGO SOBRE A EMIGRAÇÃO DURANTE O ESTADO NOVO – MUITO BOM)
Museus com exposições ou que mostram exemplos do ideário republicano (peçam ajuda à BE para marcar estas actividades)
Museu da Presidência da República; Assembleia da República; Cordoaria Nacional
Museu Municipal de Alcochete: percurso republicano ( ver mapa)
O Fórum e a Biblioteca de Alcochete – Municipal vão ter exposições guiadas sobre a República: Fórum: exposição “ Passe Cidadão” – visitas manhã/tarde – CONTACTAR RAPIDAMENTE A BE.
A da Biblioteca Municipal - ainda não tenho as datas.
DOSSIÊS COM MATERIAIS : a Literatura durante o Estado Novo (poesia, contos e romances- excertos) E/OU EM FORMATO DIGITAL : o material vai estar na BE. LER EM E.ACOMPANHADO, FC, etc.
· A República e Ciência – Semana da Ciência – Formação Cívica e Estudo Acompanhado ( Novembro de 2010) em articulação com a BE.
Biografia de cientistas portugueses do séc. XX : exposição . Salienta-se o que cada um descobriu, o que fez. Materiais diversos para a última semana de Novembro. EXEMPLOS: médicos como: Egas Moniz, Miguel Bombarda, Marck Athias, Celestino da Costa e Ferreira de Mira, Abel Salazar, Fernando Matoso Santos, Henrique Parreira e Carlos França, António Damásio, Pedro Russo …
Outra Hipótese: Leitura dramatizada de A História Breve da Lua de A. Gedeão: ver quem/ alunos, docentes, pais, alguém da Biblioteca Municipal – alunos do 7º ano. Uma tarde: 24 de Novembro. A BE fornece os livros ( empréstimo ). O livro também pode servir para o Concurso de Leitura 7º ano – fase de Escola. É fácil, pequeno, teatro, e há materiais. Escolham o livro.
Ano da Biodiversidade: Hipótese de percurso até às hortas, reserva natural, etc ver a paisagem, flamingos - Museu Municipal organiza. Há possibilidade de se expor fotos de pássaros de Alcochete (feita por um docente) juntando mais fotos ou desenhos, textos dos alunos, etc.
2- ESCREVER PARA O JORNAL DA BE (VER ALUNOS 10º ANO QUE QUEIRAM PARTICIPAR NA PARTE DIGITAL)
· Sobre os valores republicanos, especialmente sobre a liberdade, o grupo de Filosofia poderia organizar um debate entre republicanos e monárquicos, entre partidários da democracia e partidários de sociedades mais vigiadas (pergunta de partida): fotos e notícia. Há um livro digitalizado que posso disponibilizar sobre o tema. Também serve para Formação Cívica.
· Em História/F. Cívica: percurso republicano. Escrever reportagem, diário da actividade. Debate sobre o que é isto de ser livre : ver Ética para um Jovem de Fernando Savater /Filosofia para Criança (este é sobre a liberdade e tenho-o digitalizado).
· Artigos diversos sobre Alcochete: Memórias (EFAS), episódios, curiosidades, fotografias e textos a acompanhar, etc. Escrever sobre A PARTE AMBIENTAL…PATRIMÓNIO NATURAL, ETC …Escrever histórias e poesia.
3- OUTRAS INFORMAÇÕES:
http://sites.google.com/site/creazeitao/literacia: deste site foram utilizadas algumas ferramentas que vão estar disponíveis nas computadores para os alunos, etc sobre como fazer uma página de frontpage, um powerpoint, uma folha de Excel. Outras ferramentas serão disponibilizadas nos computadores até as aulas começarem.
Ver espaço aqui: o que fazem as Bibliotecas Públicas do distrito de Setúbal
http://gtbib-amrs.blogspot.com/
Consultar site do PNL : há livros digitalizados e muitas actividades: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/escolas/ (aguarda-se pelas actividades deste ano lectivo)
OS GUIAS DE EVENTOS DO CONCELHO DE ALCOCHETE ESTÃO AQUI:
http://www.cm-alcochete.pt/pt/conteudos/informacao+municipal/guia+de+eventos/
· As PALAVRAS ANDARILHAS regressam a Beja durante os dias 16, 17 e 18 de Setembro. Na sua XI edição, o evento leva à «Cidade dos Contos» numerosas conferências, oficinas, tertúlias e um Festival de Narração, contando com a participação de especialistas em literatura, escritores, artistas e contadores. O custo de inscrição no encontro é de 50 euros. Mais informações ou consulta do programa provisório em
http://www.casadaleitura.org/. Também aqui na casa da leitura ver biografias e livros para os nossos alunos e não só.
· Concurso de Leitura E. Secundário: devem escolher livro para fase a nível de Escola e pedir à BE que faculte livro a alunos e docentes, além de preparar maleta de materiais.
· Cada Coordenador de Departamento, acompanhado pelo(s) Coordenadores de grupo deve disponibilizar-se para seleccionar os materiais da sua área que considera importantes e que devem constar no catálogo : materiais que estão na BE e no arquivo. A Biblioteca Municipal articulará connosco.
· Turmas do 7º ano: o Projecto Curricular de Turma deverá fazer do livro e da leitura o centro do projecto. Pôr os alunos a ler é a única forma de se combater a iliteracia, problema de muitos alunos das nossas escolas. Peçam ajuda à equipa da BE !! Estamos disponíveis SEMPRE!
· Os alunos do 7º ano podem preencher um questionário sobre as suas preferências em matéria de livros/também consultamos o PNL para escolhermos alguns livros. Enquanto tal não acontece, a BE apoiará a implementação da Biblioteca de Turma nestas turmas, recorrendo ao empréstimo inter-bibliotecas. Consulte a BE.
· 1ª ACTIVIDADE DA BE: DIA 27/10/2010: Dia Internacional das Bibliotecas Escolares- Leituras etc e tal da República: inscrevam-se.
A Coordenadora: professora Ana Martins

'Lombello ha señalado que: "Profesor entre profesores", el profesional de la información que labora en los ambientes educativos de la sociedad del aprendizaje debe adquirir tres competencias: en bibliotecología, gestión y pedagógico-didáctica" 1 Ello implica que no bastan los conocimientos y habilidades en el uso de la información, las estrategias de búsqueda, la gestión de información, entre otras, sino también se requiere de aquellas que lo convierten en un facilitador del aprendizaje: diseño de currículo, teorías del aprendizaje, métodos pedagógicos, tecnología educativa. '
(http://mail.udgvirtual.udg.mx/biblioteca/html/123456789/433/aci02_05.htm)
(http://mail.udgvirtual.udg.mx/biblioteca/html/123456789/433/aci02_05.htm)
Este excerto do artigo de Nancy Tarragó resume as principais características do professor bibliotecário, neste início do século XXI. A Sociedade de Informação que já existe desde há mais de três décadas alcançou, neste momento, um sentido ainda mais abrangente e reflexivo: tem de se transformar numa Sociedade do Conhecimento. O ritmo em que se vive, com a disponibilização de inúmeras fontes de informação a que as novas tecnologias digitais nos habituaram, tornou o trabalho deste profissional ainda mais difícil, mas por isso mais apaixonante, pois é um desafio diário, uma aprendizagem contínua neste mundo global.
O bibliotecário facilitador destas aprendizagens tem de estar constantemente a aprender, tem de se relacionar com todas as estruturas educativas das escolas e dos agrupamentos, para além dos parceiros locais e nacionais. Tem de procurar actualizar-se sobre modelos de literacia a que a Biblioteca deve dar resposta, especialmente à literacia da leitura e da informação, sabendo que as literacias são múltiplas e se cruzam. O advento da literacia computacional e/ou digital transformou o Plano de Acção e de Actividades da Biblioteca.
As redes de informação, as bibliotecas digitais tornaram o trabalho de gestão das colecções ainda mais necessário, hoje com o e-learning, com o e-conhecimento, o mundo reconstrói-se sem sairmos quase de casa (há quem fale de uma geração google). Todavia, alguém tem de ensinar os alunos e professores a utilizarem tanta informação disponível, orientando com materiais disponíveis on-line, em processo tutorial sério, na senda de uma prestação positiva - dos patamares ou referenciais da literacia da informação disponíveis em vários organismos, mas que muitos não temos dado a atenção devida. Os professores e os bibliotecários portugueses são responsáveis por isso. É urgente mudarmos este procedimento relativamente às competências dos nossos alunos! Por isso já temos metas para o Ensino Básico e Novos Programas em que estas questões foram tidas em conta!
O quadro da tarefa 1 que deu origem a esta reflexão é o seguinte:
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